Como funciona e como acertar no marketing de incentivo?
Apesar de não ser exatamente uma novidade, o marketing de incentivo tem ganhado cada vez espaço nas empresas como uma forma de manter a motivação e o engajamento de seus colaboradores em alta.
Isso porque um dos incentivos mais cobiçados internamente nas companhias, as viagens, decaíram durante os anos de pandemia, o que colaborou também para o aumento nos desafios de motivação do pessoal. Mas agora elas voltam a ser poderosas ferramentas para o aumento na produtividade.
Junto delas, porém, existe uma série de outros prêmios e recompensas mais modestos que também cumprem com o objetivo do marketing de incentivo. Mas antes, veremos como ele funciona, por que inserir na empresa e qual maneira mais certeira de ter essa estratégia. Acompanhe.
O que é e como funciona o marketing de incentivo?
Marketing de incentivo faz parte do endomarketing e é uma estratégia voltada para o público interno de uma companhia, ou seja, seus colaboradores. A ideia é manter a motivação em alta, melhorando os índices de produtividade.
Para isso, a empresa determina um resultado a ser obtido e a recompensa por esse resultado, reconhecendo o profissional que alcançou o mérito no prazo estipulado. Geralmente acontecem em forma de campanhas, mas nada impede de a instituição fazer da estratégia um programa motivacional permanente.
Afinal, os ganhos com o marketing de incentivo podem ser percebidos no clima organizacional, pois se forma uma espécie de “competição saudável” cuja meta atingida é bom para a empresa e o prêmio é bom para o colaborador.
Quais são seus objetivos?
Ao engajar colaboradores com o marketing do incentivo, a empresa demonstra que privilegia o fator humano nos processos internos, pois preocupa-se com o reconhecimento pelos esforços que o colaborador emprega em prol da companhia.
Como retorno, além da contribuição para a humanização da marca, ela consegue reduzir o turnover (famoso “entra e sai” e funcionários, que gera muitos custos) ao favorecer no colaborador o engajamento e a sensação de orgulho com o próprio trabalho e a própria carreira.
No geral, com trabalhadores mais felizes, o atendimento ao cliente melhora, aumentando também a satisfação dele em relação à empresa – peça chave na fidelização de clientes.
Assim, a melhoria contínua é estabelecida e os resultados individuais e gerais da equipe podem ser aprimorados a cada período.
Alguns exemplos de marketing de incentivo
Algumas formas de incentivo aos colaboradores mais comuns praticadas pelas empresas não estão diretamente ligadas a dinheiro. Se a ideia é premiar o esforço obtido em vistas de um resultado estabelecido, então é importante que a recompensa não seja usada para pagar contas ou cobrir despesas corriqueiras com o mercado, por exemplo. É preciso ser um extra, destacar-se, e não compor um orçamento pessoal.
Assim, como exemplos, podemos citar:
- Pontuação: um sistema de pontos acumulativos que o colaborador possa trocar por algo de seu interesse precisa ser bem elaborado e estar atrelado a índices de produtividade, avaliações, assiduidade e comprometimento com os prazos e com a equipe.
- Vale-presente: parecido com os pontos, mas ao invés de acumular conforme atinge metas, o colaborador recebe o vale como prêmio. Assim, ele pode trocar o vale por algo de seu interesse e, mesmo se o produto desejado for de maior valor, pode usar o vale para abater boa parte do preço e deixa-lo “mais barato”.
- Viagens: as viagens são as recompensas mais cobiçadas pelos colaboradores porque envolvem não apenas a oportunidade de relaxar após tanto esforço e dedicação, mas a experiência de conhecerem um local que possivelmente jamais pensariam em conhecer.
Cuidados que se deve ter na aplicação do marketing de incentivo
Apesar de ser uma estratégia comum e que gera muito estímulo aos colaboradores, o marketing de incentivo possui alguns aspectos que não podem ser feitos de qualquer jeito. Antes de mais nada, assim como tudo no marketing, é preciso planejamento. E isso envolve estar atento com:
Metas fora do alcance
Se você estabelecer metas inalcançáveis para a equipe ou para o indivíduo, o resultado pode ser o oposto pretendido: desmotivação, falta de interesse e até revolta com a campanha.
Por isso, estabeleça um objetivo maior e metas secundárias que sejam, sim, desafiadoras, mas plausíveis para seu time. Mostre, com isso, que você confia no potencial deles e os recompensará pelo esforço.
Premiações irrelevantes
O marketing do incentivo não vai funcionar se as premiações não forem, de fato, incentivadoras. Para isso, é preciso conhecer seu pessoal, saber de seus gostos, seus anseios e sua capacidade.
No mais, a possibilidade de flexibilizar os prêmios – escolher entre viagem à praia ou à montanha, por exemplo – é uma alternativa bem vista pelos colaboradores.
Campanha fora do orçamento
Não se pode esquecer, é claro, de incluir as campanhas de incentivo no orçamento anual do marketing. Sem isso, corre-se o risco de não entregar o prêmio prometido ou encerrar o programa no meio do caminho, o que seria um verdadeiro desastre para o clima organizacional.
Incluir o marketing de incentivo no planejamento é, portanto, o primeiro passo a ser dado, antes mesmo de pensar nos prêmios ou nas metas.
Conclusão
Se o intuito é engajar as equipes e manter seus colaboradores empenhados nos resultados estabelecidos pela empresa, o marketing de incentivo há muito tem se mostrado efetivo, colaborando com as estratégias de endomarketing.
Mas é necessário planejar as ações, os prêmios e principalmente as metas, para que o resultado não seja o oposto do pretendido. Afinal, assim como em toda empresa, a palavra de ordem é efetividade e resultado, o que só é possível com planejamento.
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